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 As crianças são o futuro.

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A vida no útero

 

 

  • Iniciemos pelo paladar. O bebé dentro da corpo da mãe, mais propriamente na zona úterina, consegue na perfeição distinguir as substâncias. De facto, ele já tem bem presente a diferença entre as coisas amargas e as doces. Aliás, o bebé acaba mesmo por expelir os as coisas amargas e absorver os doces. Tudo aquilo que a mãe digere é assimilado pelo bebé, e ele mesmo faz a selecção desses alimentos.

 

  • A partir das 26 semanas, um dos sentidos que fica em total funcionamento é a audição.
    Durante a vida intra-uterina a audição é o sentido que mais se desenvolve. Até mesmo antes do seu rosto estar totalmente formado, o feto já pode ouvir.

O bebé consegue ouvir os ruídos do corpo da mãe, tal como os barulhos do exterior, como as vozes ou música. Os barulhos dos intestinos da mãe, as batidas do coração, a voz do pai e mãe, ou a música que toca no seu rádio, é apreendida pelo bebé instantâneamente. Para além de os ouvir, o bebé começa a conseguir distingui-los mesmo antes de nascer.

 

Aí, o bebé começa logo a ter as sua próprias preferências musicais, e aquilo que mais o agrada são as músicas calmas ou melodias (a musica clássica por exemplo que tem por base o piano ou o violino, ou seja, sons suaves). Se é uma apreciadora de rock, esqueça ouvi-lo após as 26 semanas, porque o mais certo é ele começar a dar-lhe pontapés e a mexer-se muito. Se habituar o bebé a determinados sons durante a gravidez, quando ele nascer não sentirá tanta diferença e não se assustará com tanta frequência, como os restantes bebés que ouviram um determinado som pela primeira vez. Aliás, segundo alguns estudos, verificou-se que um bebé que ouvi certa melodia com frequência no útero, depois de nascer, ao voltar a ouvi-la reconhece-a e esta tem um efeito calmante sobre ele.

 

  • A partir das 6 meses de gestação os bebés começam a piscar os olhos, mas já a partir da 13ª semana os olhos do seu filho já estão bem desenvolvidos, embora se mantenham fechados. A luz que vem do exterior pode mesmo afectá-lo. Um foco de luz na sua direcção é motivo para que o bebé dê de imediato a volta, e comece a esfregar os olhinhos.

 

É habitual a mãe, o pai e, todas as pessoas com quem tenha alguma proximidade, fazerem-lhe festas, darem beijinhos ou realizar carícias na sua barriguinha. Ainda que pense que o bebé não sente esse tipo de afecto, acredite que ele recebe muito bem esses carinhos, e a sua sensibilidade ao tacto começa a ser cada vez maior. Se falar com ele, cantar-lhe uma canção ou lhe fizer uma festa, isto representará um estímulo e uma forma de se aproximar dele, mesmo antes de nascer.

 

A comunicação com o seu bebé será cada vez mais intensa se adoptar esta táctica. antes mesmo do nascimento da criança. O encontro com o mundo do real torna-se mais fácil, e a maneira como a criança o encara será mais natural. Os laços com o mundo real devem ser logo de início introduzidos, bem como os laços de afectividade entre pais e filho. Por causa da afectividade, é cada vez mais aconselhada a estimulação pré-natal aos pais.

 

  • O olfacto é ainda o único sentido dos cinco, que não se tem a certeza de estar suficientemente desenvolvido antes do bebé nascer. Todos os outros estão já a exercer quase a totalidade das suas funções, e você é a principal responsável para que essas experiências sejam benéficas para o seu bebé. Não se esqueça: ele ouve e sente tudo, tal como a mãe! Quando o bebé esta dentro do útero materno, ele vive uma série de experiências sensoriais e remotas, além de compartilhar todos os sentimentos e emoções da mãe, Todas as sensações que a mãe sente como; tristeza, felicidade e estresse, são passados para o bebé.
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